segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PINES (230 – 217 a.C.)

Pines (também conhecido como Pinneus ou Pineus) reinou em 230 - 217 a.C. Ele era filho de Agron, rei dos ardieus na Ilíria, e Triteuta, primeira esposa de Agron. Ele oficialmente sucedeu seu pai como rei em 230 a.C., mas o reino era governado pela segunda esposa Agron, a rainha Teuta. Pines era apenas um jovem rapaz quando seu pai morreu em 230, e sua madrasta Teuta assumiu o controle de facto do reino. Os chefes locais exigiam maior poder e autonomia para suas regiões e Teuta, que temia perder seu status, apazigou-os. Este ato foi visto como um sinal de fraqueza e nenhum navio no mar Adriático e do mar Jônico foi salvo de piratas Ilírios que atacavam independentemente do país de origem dos navios ou o dano que seria causado às relações exteriores da Ilíria.
Guerreiros ilírios da categoria dos grosphomachoi, os quais participavam ativamente da pirataria
A Grécia foi a mais afetada por este novo perigo na medida que sua economia dependia dos mares. Roma, simpática à Grécia, enviou delegados para mediar a situação, mas este ato foi em vão devido à política de isolacionismo de Teuta, a qual realmente governava e não Pines. Ela ordenou os assassinatos dos delegados e provocou a Primeira Guerra Ilírica (229-228 a.C.) que opôs a República de Roma ao Reino ilírio dos Ardieus. Teuta, mais uma vez cedeu, desta vez nos termos paz de Roma que incluiu sua abdicação e o estabelecimento de Pines como governante de fato. Pines mais uma vez perdeu o trono quando, Demétrio, um vassalo do finado rei Agron e governador da ilha de Faros, casou-se com Triteuta e declarou-se rei. Demétrio ignorou o tratado com Roma e aliançou a Ilíria ardieia com a Macedônia, antiga inimiga de Roma.
File:Illyria and Dardania Kingdoms.png
O reino da Ilíria (na verdade da tribo dos ardieus) sob Agron e Pines
A Segunda Guerra Ilírica começou em 219 a.C., quando um exército romano foi enviado para Ilíria. Demétrio fugiu para a Macedônia e Pines finalmente tornou-se rei, apesar de sua morte repentina em 217 com a idade de 15 anos. Infelizmente o rei adolescente nunca realmente governara. Pines não é nem mesmo mencionado por Políbio, embora Apiano e Cássio Dio se refiram a ele como o herdeiro legítimo. Apiano escreve que Pines pediu a ajuda dos romanos, mas nada parece ter vindo dos mesmos. Foi sucedido por seu tio Escerdilaidas.

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